terça-feira, 29 de março de 2011

Quem disse que “Vitamina” morreu?

Chegaram a comentar na cidade que ele tinha morrido. Mas vaso bom não morre, é assim que o maior vendedor de amendoim de Capim Grosso vem dizendo ao seus amigos depois de sobreviver a um grave acidente ocorrido no dia 22 de Janeiro do ano em curso, nas proximidades do km – 2, por volta das 17h30 min. Gilson Souza Alves, o Vitamina, informou que ele tentou ultrapassar uma carreta quando o acidente aconteceu. Na queda o capacete saiu da cabeça e ele ficou desacordado dentro do mato.
Com o desaparecimento de vitamina, as buscas começaram, mas somente no dia seguinte por volta das 10h30min é que o mesmo foi encontrado. Imediatamente conduziram vitamina para o hospital Nossa Senhora da Saúde, não tinha médico, levaram então para Jacobina. Vitamina foi reconduzido para Capim Grosso, só então o médico de plantão o atendeu e determinou a sua transferência imediata para Salvador. Vitamina foi direto para o HGE – Hospital Geral do Estado, ficando em coma durante 4 dias e mais de 30 dias em tratamento. Há cerca de um mês ele está de volta a Capim Grosso, onde mora há 10 anos. Vitamina sofreu traumatismo craniano e se recupera de uma cirurgia que vai deixar marcas para toda a sua vida. Mas o importante para esse jovem de 29 anos, natural de Gavião, casado, pai de uma menina, é ter reencontrado a vida, está de volta ao convívio da família e dos amigos, e mesmo precisando de repouso, a vida continua sorrindo para essa cara de astral elevado, frases atrapalhadas e cheias de humor!
Para a alegria de toda a cidade, a conversa que Vitamina tinha morrido vítima de acidente de moto, não passou de boatos. Ele está firme, forte e praticamente recuperado de um acidente que quase ceifou sua vida.
Em breve você o verá com o seu carrinho de picolé, cremosinho, sorvete e muita alegria pelas ruas da cidade.
Confesso que fiquei feliz, muito feliz em reencontrá-lo no final da tarde desta segunda-feira (28), no Mercadinho Brasil, sorrindo, contando histórias e arrancando gargalhadas de toda a turma do mercado. É como ele mesmo diz: vaso bom não quebra meu chapa!